Em nosso último blog post, falamos sobre os resultados esperados e os caminhos que devemos percorrer para alcançá-los. Neste conteúdo, trago uma visão diferenciada ao planejamento e aos resultados esperados.
Ao planejar, costumamos definir metas e as transformamos em ações que nos levam ao objetivo final. E, muitas vezes, focamos apenas na chegada, esperando ser felizes quando chegarmos lá.
Porém, devemos lembrar que aprendemos a dividir essas grandes metas em pequenas quick wins, de forma que sejam mais fáceis de serem conquistadas também para motivar a atingir a próxima.
O que faremos depois de atingir nossos objetivos?
No filme “Poder além da vida”, os protagonistas questionam sobre o que devemos fazer se não alcançarmos o resultado esperado e o que faríamos se alcançássemos. Antes de explorar um pouco mais sobre o filme e seus ensinamentos, gostaria de refletir esta questão com você.
Quantas vezes fomos atrás dos nossos objetivos com “unhas e dentes”, os conquistamos e depois eles perderam o encanto? O carro, que era dos sonhos e que hoje queremos trocar porque ele não atende mais nossas expectativas. O emprego naquela empresa renomada, que traria uma vida diferente e, de repente, percebemos que é um lugar igual aos demais. O amor da nossa vida, que não vem em um cavalo branco e, muitas vezes, nos mostra que também tem defeitos.
Enfim, parece que estamos sempre em busca da felicidade, não é mesmo?
E quando atingimos a “tal felicidade” ou o resultado esperado, parece que o encanto se acaba! E é exatamente sobre isso que o filme trata.
Filme “Poder além da vida”
Dan Millman (Scott Mechlowicz) é um ginasta olímpico que sofre um acidente com sérios ferimentos, colocando em risco também a sua carreira. Com o diagnóstico de não poder mais voltar a treinar, conhece Sócrates (Nick Nolte), que traz uma visão de mundo diferente ao atleta, fazendo vários questionamentos sobre a vida, sobre a vulnerabilidade, sobre as conquistas e, principalmente, sobre o aqui e agora.
Ao meu ver, este é um filme incrível e acredito que todos deveriam assistir para tirar seus próprios ensinamentos, por isso, não gostaria de dar tantos spoilers. Porém, algumas questões são importantes para nossa reflexão.
Em uma conversa, Sócrates diz para Dan que se não temos o que queremos, sofremos. E mesmo conseguindo o que queremos, também poderemos sofrer. Concluindo que, para mudar isso, é preciso amar o que se faz e não buscar a perfeição ou a vitória, pois o que vale é o aqui e agora, é o que temos que construir.
Vamos deixar a felicidade para o final?
Este filme traz algumas importantes lições, especialmente sobre a importância de viver o momento presente, prestar mais atenção às coisas, foco e disciplina.
Sócrates é um excelente coach, que ajuda Dan a se conhecer, encontrar seus limites e melhorar seu comportamento. Algumas mensagens foram marcantes, como “conhecimento é diferente de sabedoria” e “o que você vai fazer se o seu sonho não for realizado?”.
Alcançar as metas que nos esforçamos para atingir é, sem dúvida, um grande motivo de alegria. Entretanto, a felicidade verdadeira está dentro de cada um de nós. Por isso, o autoconhecimento é muito importante para entendermos nossos sentimentos e vivermos a felicidade em todos os momentos. Só assim, estaremos fortes para tornar nossos sonhos realidade.
Nossa conquista deve ser diária, a cada passo, a cada acerto ou erro. Afinal, os erros são essenciais em nosso processo de crescimento e, se não os encararmos, reforçam nossas crenças limitantes e nos afastam de nossos objetivos.
Quando a jornada virar o capítulo principal, a vitória será apenas uma consequência.
Conclusão
Saber onde queremos chegar é extremamente importante para a construção da nossa jornada. Como seres sonhadores e ambiciosos, logo traçaremos outro caminho para uma nova jornada, depositando sempre a felicidade para o final. Dando espaço para a sensação de nunca sermos felizes ou sempre estarmos em busca da felicidade.
A felicidade deve morar dentro de cada um de nós e ser vivenciada em cada etapa da nossa jornada, não apenas no final.
“O maior valor da vida não é o que você obtém. O maior valor da vida é o que você se torna.” (Jim Rohn)
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Um comentário em “Mais importante que a chegada, é a jornada!”